domingo, 3 de agosto de 2014
segunda-feira, 31 de março de 2014
31 de março de 1964
Magalhães exige que a disciplina militar seja mantida
Belo Horizonte (Sucursal) — em manifesto lançado à Nação, o Governador Magalhães Pinto afirmou que "se por influencia de inspirações estranhas e propósitos subversivos são comprometidas a hierarquia, e a disciplina sem as quais elas não sobrevivem., têm as Forças Armadas não só o direito corno também o dever de pugnar pela sua própria integridade, pois de outra maneira não cumprirão o pesado e glorioso destino que a Constituição lhes assinala. Não apoiaríamos nunca — continuou o Governador Magalhães Pinto — qualquer movimento que viesse apenas agravar a intranquilidade dos brasileiros, já tão angustiados de aflições ou que embaraçasse a marcha acelerada em que deve caminhar o nosso desenvolvimento social, econômico e político. - Fonte: Jornal do Brasil - [31/03/64]
Belo Horizonte (Sucursal) — em manifesto lançado à Nação, o Governador Magalhães Pinto afirmou que "se por influencia de inspirações estranhas e propósitos subversivos são comprometidas a hierarquia, e a disciplina sem as quais elas não sobrevivem., têm as Forças Armadas não só o direito corno também o dever de pugnar pela sua própria integridade, pois de outra maneira não cumprirão o pesado e glorioso destino que a Constituição lhes assinala. Não apoiaríamos nunca — continuou o Governador Magalhães Pinto — qualquer movimento que viesse apenas agravar a intranquilidade dos brasileiros, já tão angustiados de aflições ou que embaraçasse a marcha acelerada em que deve caminhar o nosso desenvolvimento social, econômico e político. - Fonte: Jornal do Brasil - [31/03/64]
'O
general Olímpio
Mourão Filho (1900-72), chefe da 4ª
Região Militar em Minas Gerais, divulga uma proclamação
contra João Goulart (1918-1976) e a "ameaça
comunista" que ele representava. Precipitando a marcha
de suas tropas em direção ao Rio de Janeiro,
recebe a adesão da maioria dos comandos militares.' LEIA AQUI
LEIA AQUI |
domingo, 30 de março de 2014
30 de março de 1964
Comício no Automóvel Clube, João Goulart discursando. Reunião dos Sargentos. Foto: Arquivo/Agência O Globo |
"O meu mandato, conferido pelo povo e reafirmado pelo povo numa segunda vez, será exercido em toda a sua plenitude, em nome do povo e na defesa dos interesses populares. Enganam-se redondamente aqueles que imaginam que as forças da reação serão capazes de destruir o mandato que é do povo brasileiro."
DISCURSO DE JOÃO GOULART DURANTE REUNIÃO DE SARGENTOS NO AUTOMÓVEL CLUBE EM 30 DE MARÇO DE 1964 - LEIA AQUI NA ÍNTEGRA
"O grave acontecimento que ora envolve a Marinha de Guerra, ferindo-a
na sua estrutura, abalando a disciplina, não pode ser situado apenas no setor
naval. E' um acontecimento de repercussão nas Forças Armadas e a ele o Exército
e a Aeronáutica não podem ficar indiferentes. Caracteriza-se claramente a
infiltração de agentes da subversão na estrutura das Forças Armadas. O perigo
que isto representa para as instituições e para o Brasil não pode ser
subestimado." Manifesto à Nação de
Almirantes e oficiais de Marinha
sexta-feira, 28 de março de 2014
28 de março de 1964
LEIA AQUI |
28 de março marca a data em que se começou a articular a logística do golpe, quando se reuniram em Juiz de Fora (MG) os generais Olímpio Mourão Filho e Odílio
Denys juntamente com o governador do estado, Magalhães
Pinto. Na reunião, ficou estabelecida a data de 4 de abril para o inicio da mobilização militar.
quinta-feira, 27 de março de 2014
27 de março de 1964
"Se a nossa influência for utilizada a fim de ajudar a
impedir um grande desastre aqui — que pode tornar o Brasil a China da
década de 1960 — isto é o que tanto eu como todo os meus conselheiros
senior acreditamos que o nosso apoio deveria incidir", escreveu Gordon
ao Departamento de Estado, Casa Branca e responsáveis da CIA em 27 de
Março de 1964.
LEIA MAIS NO INSTITUTO JOÃO GOULART AQUI.
Acervo Folha - http://acervo.folha.com.br/fsp/1964/03/27/2/ |
segunda-feira, 24 de março de 2014
25 de março de 1964
LEIA O JB AQUI |
A Revolta dos Marinheiros
Nome com que ficou conhecido o episódio originado pela resistência dos
marinheiros, reunidos na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de
Janeiro no dia 25 de março de 1964, à ordem de prisão emitida pelo
ministro da Marinha, Sílvio Mota.
Os marinheiros realizavam uma reunião comemorativa do segundo
aniversário da Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais, entidade
considerada ilegal. (LEIA AQUI)
O incendiário discurso do cabo Anselmo (LEIA AQUI)
domingo, 23 de março de 2014
23 de março de 1964
A pouco mais de uma semana do golpe, o editorial “Em defesa da
Constituição, da lei e da ordem”, de 23 de março, cita desvios do
governo para a esquerda, sem respeitar os limites institucionais, e
afirma que “não é de admirar que se tenham unidos todos os democratas do
país para uma reação, que não é contra as reformas que forem realmente
necessárias, mas é contra a exploração política das reformas, pelos que
dela se apossaram como motivo para a agitação e o combate ao regime
democrático, alguns movidos pelo fanatismo ideológico, outros pela
ambição descontrolada”.
O jornal destaca, ainda, que o avanço
contra a Constituição provocou uma união ampla em defesa da Carta,
incluindo “jornais de linhas diversas”. O GLOBO não era o único dos
grandes jornais a criticar o rumo que a situação política tomava.
O Globo - CLIQUE AQUI PARA LER NA ÍNTEGRA
sexta-feira, 21 de março de 2014
21 de março de 1964
http://acervo.folha.com.br/fsp/1964/03/21/2/ |
O Sistema Financeiro da Habitação foi criado pela
Lei 4.380, de 21 de março de 1964, que também criou a correção
monetária nos contratos imobiliários, o BNH e as Sociedades de
Créditos imobiliários.
Objetivos
do SFH: Os objetivos principais do SFH consistiam em:
1º).
Assegurar a aquisição da casa própria ao cidadão
brasileiro, em especial a população de baixa renda. Desta
forma, para obter o financiamento o adquirente (ou mutuário)
não podia ser proprietário de outro imóvel, além
de ter que comprovar a renda familiar exigida pelo agente financeiro
(ou instituição financeira: Ex.: Caixa Econômica
Federal - CEF), cuja comprovação poderia compreender o
rendimento do adquirente (comprador do imóvel), do cônjuge,
dos dependentes e de terceiros.
CLIQUE AQUI E LEIA MAIS
quinta-feira, 20 de março de 2014
20 de março de 1964
Ministério da Guerra
Estado-Maior do Exército
Rio, 20 de março de 1964
Do Gen. Ex Humberto de Alencar Castello Branco, Chefe do Estado-Maior do Exército
Para o entendimento do assunto, há necessidade de algumas considerações
preliminares.
LEIA AQUI NA ÍNTEGRA
MAIS NO ALMANAQUE DA FOLHA AQUI
Ministério da Guerra
Estado-Maior do Exército
Rio, 20 de março de 1964
Do Gen. Ex Humberto de Alencar Castello Branco, Chefe do Estado-Maior do Exército
Aos Exmos Generais e demais militares do Estado-Maior do Exército e
das organizações subordinadas
Compreendendo a intranqüilidade e as indagações de meus
subordinados nos dias subseqüentes ao comício de 13 do corrente mês. Sei que
não se expressam somente no Estado-Maior do Exército e nos setores que lhe são
dependentes, mas também na tropa, nas demais organizações e nas duas outras
corporações militares. Delas participo e elas já foram motivo de uma
conferência minha com o Excelentíssimo Senhor Ministro da Guerra.
São evidentes duas ameaças: o advento de uma constituinte como
caminho para a consecução das reformas de base e o desencadeamento em maior
escala de agitações generalizadas do ilegal poder do CGT. As Forças Armadas são
invocadas em apoio a tais propósitos.
LEIA AQUI NA ÍNTEGRA
Marcha,
veterano e mensagem
À chegada de d. Leonor Mendes de Barros, às 17h20, que provocou vivas e palmas, a banda da Força Publica tocou o Hino Nacional, que foi cantado por todos os manifestantes enquanto acenavam com lenços brancos. Em seguida, discursou o sr. Geraldo Goulart, veterano de 32, dizendo da semelhança entre a situação atual e aquela que originou a Revolução Constitucionalista. Depois, uma mãe paulista leu a mensagem da mulher bandeirante ao povo brasileiro.
Oração
pelo Brasil
Coube à profa. Carolina Ribeiro, ex-secretaria da Educação, orar ao microfone por São Paulo e pelo Brasil. Todos a acompanharam no Pai Nosso e ouviram-na dizer: "Temos que pedir a Deus, neste momento em que nossos corações fervem de indignação, que não caiamos na tentação da revolta, porque só a Deus compete levar-nos pelo caminho certo".
Ao Pai Nosso, seguiu-se a Ave Maria, tambem rezada conjuntamente, com o padre Calazans ao microfone: "Repudio às ofensas lançadas ao Rosario no comicio da Guanabara". Era a hora do "Angelus". Todos deram um viva à "Rainha do Brasil".
Ao Pai Nosso, seguiu-se a Ave Maria, tambem rezada conjuntamente, com o padre Calazans ao microfone: "Repudio às ofensas lançadas ao Rosario no comicio da Guanabara". Era a hora do "Angelus". Todos deram um viva à "Rainha do Brasil".
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quarta-feira, 19 de março de 2014
19 de março de 1964
Fonte: Acervo da Folha de S.
Paulo
[19/03/64] Hoje a marcha em defesa da constituição
(Mensagens de Ademar de Barros)
[19/03/64] Hoje a marcha em defesa da constituição
(Mensagens de Ademar de Barros)
O governador
Ademar de Barros dirigiu mensagens aos bispos, prefeitos e presidentes de
Câmaras de todos o país, conclamando um movimento nacional de
unidade cristã para preservação das instituições democráticas e combate ao
comunismo.
Mensagem do governador paulista aos bispos brasileiros: "Nesta hora grave que
atravessa o Brasil, quero respeitosamente testemunhar a v. exa., em louvor da fé
de nosso povo, que só a piedade cristã poderá galvanizar a unidade nacional, de
forma a se preservarem as liberdades públicas dentro do regime democrático em
que vivemos. Estou certo de que em sua nobre diocese a superior inspiração de
v.exa. será no sentido de que os milagrosos rosários da fé cristã serão
levantados pela tranquilidade do povo, sobretudo contra a perspectiva do
comunismo agnóstico e avassalador."
Mensagem do governador Ademar de Barros aos prefeitos e presidentes de
Câmaras Municipais:
"A preservação das instituições democráticas e o intransigente combate às
infiltrações comunistas no país, estão a exigir sobretudo neste Estado, um
grande movimento no sentido da unidade da fé cristã, cujos milagrosos rosários
hão de se levantar em preces pela tranquilidade da família brasileira. Sendo
propósito do meu governo a ampla pacificação dos espíritos, peço que, em meu
nome, visite o reverendíssimo pároco local com o maior número de nossos amigos
para testemunhar-lhe quão valioso será seu concurso através da sua superior
inspiração e das piedosas orações dos seus fiéis."
LEIA O JB AQUI
A marcha, o terço e o livro: catolicismo conservador e ação política na conjuntura do golpe de 1964
Adriano Nervo Codato - Marcus Roberto de Oliveira
"Precisamente, as Marchas da Família com
Deus pela Liberdade foram atos públicos organizados por setores
católicos da classe média urbana e impulsionados por políticos
conservadores (a Ação Democrática Parlamentar, em primeiro lugar),
pela elite empresarial (reunida no IPES) e pelos movimentos femininos
que reuniram milhares de pessoas às vésperas do 31 de março nas
principais cidades brasileiras. Condenavam genericamente a política "populista" (isto é, "a
demagogia, a desordem e a corrupção") e o "comunismo" (seja seu
caráter "materialista e ateu", seja o risco que o "totalitarismo"
poderia representar à propriedade privada e à democracia). Fazendo
eco ao clima de guerra fria, comunismo e populismo eram considerados
posturas simetricamente "antidemocráticas". O primeiro porque
"esmagava o indivíduo", na expressão corrente da época, sufocando a
"liberdade"; o segundo porque impedia a realização plena da
"verdadeira democracia" (na verdade, uma versão idealizada e elitista
do funcionamento do regime liberal-democrático nos países
capitalistas centrais). Simplificadamente, as Marchas batiam-se pela
obediência aos "valores tradicionais cristãos" (o terço e o rosário, o
matrimônio, a família) e pela observação das "liberdades
individuais" (a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a
propriedade privada) ameaçadas (ou supostamente ameaçadas) pelo
governo Goulart."
LEIA A ÍNTEGRA AQUI
terça-feira, 18 de março de 2014
18 de março de 1964
As comportas do arbítrio vão abrir-se ainda mais. Outros comícios e novos
ultimatos já estão programados no calendário palaciano. É fim fundamental, nesta
hora de apreensões dramáticas, que aos exemplos de resistência viril que as
forças democráticas esperam do Congresso - alvo principal dos ultimatos se
acrescente o momento de defesa da consciência legalista e livre do País, como um
todo. Essas resistências poderão restabelecer o equilíbrio democrático, ferido
por tantos atos de violência. Para isso, a palavra de ordem terá que ser não
capitular. Jornal do
Brasil - Assalto ao regime - Editorial - pg 6.
segunda-feira, 17 de março de 2014
17 de março de 1964
UDN paulista vê pregação subversiva
nas afirmações reformistas do Presidente
LEIA MAIS AQUI
domingo, 16 de março de 2014
16 de março de 1964
Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Humana - CDDPH
Nascido por sanção do Presidente João Goulart, em 16 de março de 1964, teve vida praticamente vegetativa durante a ditadura militar. Foi concebido para criar uma consciência nacional sobre os direitos humanos, promover entendimentos entre Governos (União, Estados e Municípios) para a efetividade desses direitos, ser centro de estudos para o aperfeiçoamento da legislação penal, civil, processual e trabalhista, de modo a permitir a eficaz repressão das violações dos direitos da pessoa humana por parte de particulares ou servidores públicos, e, o que é mais fundamental, permitiu ao Conselho investigar e abrir inquéritos. (Maria de Lourdes Alves Rodrigues)
CLIQUE AQUI PARA LER A LEI
sábado, 15 de março de 2014
15 de março de 1964
"A impressão que nós tínhamos na época e que eu ainda tenho é que
medidas desse tipo terão que ser tomadas para que esse país seja casa de
seu povo." - Darcy Ribeiro
Jango apresentava proposta das reformas ao Congresso em 15 de março (CLIQUE AQUI)
http://acervo.folha.com.br/fsp/1964/03/15/2/ |
sexta-feira, 14 de março de 2014
14 de março de 1964
Capa de O Globo de 14 de março de 1964
Leia os decretos presidenciais do programa de reformas de Jango
DECRETO Nº 53.700, DE 13 DE MARÇO DE 1964. (CLIQUE AQUI)
Declara de
interêsse social para fins de desapropriação as áreas rurais que ladeiam os
eixos rodoviários federais, os leitos das ferrovias nacionais, e as terras
beneficiadas ou recuperadas por investimentos exclusivos da união em obras de
irrigação, drenagem e açudagem, atualmente inexploradas ou exploradas
contrariamente à função social da propriedade, e dá outras providências.
Decreto nº 53.702, de 14 de Março de 1964 (CLIQUE AQUI)
Tabela os aluguéis de imóveis, no território nacional, e dá outras providências. Decreto nº 53.701, de 13 de Março de 1964 (CLIQUE AQUI) Declara de utilidade pública, para fins de desapropriação em favor da Petróleo Brasileiro S A - Petrobrás, em caráter de urgência, as ações das companhias permissionárias do refino de petróleo. ECOS do Comício da Central (CLIQUE AQUI) |
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