18 de março de 1964
As comportas do arbítrio vão abrir-se ainda mais. Outros comícios e novos
ultimatos já estão programados no calendário palaciano. É fim fundamental, nesta
hora de apreensões dramáticas, que aos exemplos de resistência viril que as
forças democráticas esperam do Congresso - alvo principal dos ultimatos se
acrescente o momento de defesa da consciência legalista e livre do País, como um
todo. Essas resistências poderão restabelecer o equilíbrio democrático, ferido
por tantos atos de violência. Para isso, a palavra de ordem terá que ser não
capitular. Jornal do
Brasil - Assalto ao regime - Editorial - pg 6.