Há 50 anos o Brasil
mergulhava novamente em um período de ditadura que permaneceu por 21
anos e cujas marcas, embora ainda gravadas em nossa história, sofrem um
processo de apagamento.
As novas gerações de brasileiras e brasileiros não tiveram contato com essa história nem na escola e nem na mídia. Os vigorosos, porém insuficientes esforços para que a história seja contada não lograram sequer a abertura dos documentos da época, a contagem real das vítimas mortas ou que tiveram suas vidas marcadas pela repressão. As iniciativas de resistência foram igualmente apagadas e, muitas vezes, ridicularizadas. As consequências sociais e econômicas desse período não são compreendidas por grande parte de nosso povo. A história que se contou criou no imaginário de grande parte das brasileiras e brasileiros a ideia de que aqueles eram temos de paz e desenvolvimento.
As novas gerações de brasileiras e brasileiros não tiveram contato com essa história nem na escola e nem na mídia. Os vigorosos, porém insuficientes esforços para que a história seja contada não lograram sequer a abertura dos documentos da época, a contagem real das vítimas mortas ou que tiveram suas vidas marcadas pela repressão. As iniciativas de resistência foram igualmente apagadas e, muitas vezes, ridicularizadas. As consequências sociais e econômicas desse período não são compreendidas por grande parte de nosso povo. A história que se contou criou no imaginário de grande parte das brasileiras e brasileiros a ideia de que aqueles eram temos de paz e desenvolvimento.
É preciso contar e recontar a história a partir de quem a viveu. E registrá-la.